Floresta nativa | Em Misiones, são reforçados os controles nas rotas de transporte ilegal de madeira nativa, extração de florestas sem licença e guias digitais fraudulentas

Floresta nativa | Em Misiones, são reforçados os controles nas rotas de transporte ilegal de madeira nativa, extração de florestas sem licença e guias digitais fraudulentas

A informalidade na atividade florestal em Misiones ficou mais uma vez evidente, a cultura de operar ilegalmente é um problema histórico, e o Ministério de Ecologia e Recursos Naturais Renováveis ??realiza as correspondentes operações de controle e fiscalização na regulação da atividade produtiva e na gestão sustentável do uso das florestas nativas.

Um relatório técnico da organização intitulado O outro lado da atividade florestal: infrações que colocam em risco as florestas nativas - divulgado neste domingo - alerta que são repetidamente detectadas manobras para fugir de controles, ocultar a extração ilegal de madeira e transportar madeira nativa sem autorização. Segundo a notícia, uma das práticas mais frequentes é esconder rolos de espécies autóctones entre cargas de pinheiro ou eucalipto, provenientes de plantações e que não carecem de documentação obrigatória. Estas espécies não necessitam de documentação para o seu transporte, razão pela qual alguns transportadores as utilizam como cobertura para transportar madeira nativa que carece de autorização, tentando assim evitar a fiscalização nas rotas provinciais. Esta manobra, amplamente detectada em operações em rotas, afecta a rastreabilidade do recurso florestal e dificulta a identificação da real origem da madeira, afirmou a agência. Após denúncias de derrubada ilegal, reforçam controles sobre o transporte florestal nas rotasMisiones tem mais de 1,5 milhão de hectares de florestas nativas, parte dos últimos relíquias da Mata Paranaense ou Mata Atlântica, compartilhada com Brasil e Paraguai. Por isso, a Ecologia realiza operações permanentes em rotas, fiscalizações em estabelecimentos florestais e controles em áreas protegidas para evitar a extração ilegal e garantir o uso sustentável do recurso. O trabalho de fiscalização inclui tanto o transporte como a exploração em propriedades privadas, onde existam planos de gestão ou licenças de alteração do uso do solo aprovados pela Direção Geral de Florestas. Entre as irregularidades recorrentes estão cargas ocultas, guias adulteradas e declarações falsas: Transporte ilegal camuflado Cargas de pinus ou eucalipto são utilizadas como cobertura para transportar madeira nativa sem autorização ou guia florestal, aproveitando que as espécies implantadas não necessitam de documentação para circular. controle, destacam-se da Ecologia, pois evitam que a origem, as espécies e os volumes extraídos sejam determinados com precisão. Para fazer face a estas manobras, a agência reforçou os controlos móveis, que permitem a verificação da documentação em tempo real, e complementam cada intervenção com posteriores análises administrativas. Quando comprovada a infração, as sanções incluem multas, suspensão de autorizações e retirada de registros oficiais. Cortes e extrações ilegais fora dos planos autorizados. A fiscalização também abrange imóveis com Planos de Manejo ou Autorizações de Alteração do Uso do Solo. Nestes casos, os fiscais florestais vão a campo verificar se as atividades realizadas estão de acordo com o que foi aprovado em cada plano. Lá é verificado quais espécies estão sendo colhidas, em que quantidade, em quais setores da propriedade e sob qual modalidade de intervenção. Destas fiscalizações foram detectadas situações em que foram extraídos volumes superiores aos autorizados, foram colhidas espécies não contempladas nos planos aprovados ou foram alteradas as condições originais estabelecidas nas autorizações. Soma-se a isso os casos de exploração madeireira fora da área autorizada, infração considerada gravíssima, pois implica intervenção direta em lotes ou parcelas que não foram avaliados ambientalmente ou incluídos nas licenças concedidas. Paralelamente, é realizado um exaustivo trabalho de revisão administrativa e técnica dos dossiers correspondentes aos Planos de Gestão Sustentável e aos Planos de Alteração do Uso do Solo que se encontram em tramitação ou execução. Esta análise é realizada em gabinete e complementada com informações obtidas a partir de imagens de satélite, utilização de drones e sistemas digitais de gestão florestal. Nestes casos, as infrações constatadas estão relacionadas a: * Extração de volumes superiores aos autorizados. *Utilização de espécies não contempladas. * Modificação das condições estabelecidas nas licenças. atividades florestais em zonas categorizadas como vermelhas e amarelas, áreas com elevado valor de conservação onde a intervenção é restrita ou diretamente proibida. Foram também registados danos em: • Faixas de proteção de cursos de água • Florestas protetoras • Zonas tampão que protegem a biodiversidade e os serviços ecossistémicos Por outro lado, indicaram que a tecnologia permite combater a ilegalidade: são utilizados satélites, drones e sistemas digitais para detetar clareiras. O reforço da fiscalização é apoiado por novas tecnologias de imagens de satélite, que permitem detectar alterações na cobertura arbórea e verificar clareiras; drones, para inspecionar áreas de difícil acesso e encurtar os tempos de resposta e sistemas digitais de gestão florestal, que facilitam o rastreamento e rastreabilidade de arquivos. Uma política pública prioritária O órgão ambiental a cargo do ministro Martín Recamán destaca em seu relatório que o controle florestal é considerado uma política pública estratégica. Não só protege o ambiente, mas protege os produtores que trabalham dentro da lei, garantindo uma concorrência justa e sustentável, dizem. Numa província com uma das maiores riquezas biológicas do país, cada inspeção, operação e arquivo revisto faz parte de uma estratégia de conservação que procura garantir que as gerações futuras possam continuar a desfrutar de um património natural único e baseado na atividade florestal sustentável com o uso legal e responsável das florestas nativas de Misiones. Esta abordagem abrangente tem um objetivo que vai além da sanção: prevenir, regular a atividade florestal, proteger os produtores que cumprem a lei e garantir condições de concorrência justas e sustentáveis.

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