Correntes | Las Marías investe 8 milhões de dólares para modernizar sua serraria em Virasoro
A tradicional empresa de Corrientes avança com um investimento milionário para renovar completamente o seu parque florestal-industrial. A nova linha europeia, totalmente automatizada, aumentará o desempenho produtivo e posicionará a serraria entre as mais modernas do país.
Em Gobernador Virasoro, o Estabelecimento Las Marías avança num investimento para incorporar novas máquinas na serraria industrial, com um investimento de oito milhões de dólares destinados à modernização da fábrica e ao fortalecimento da sua unidade florestal, um negócio que começou há mais de meio século como uma diversificação produtiva e hoje se consolida com uma identidade própria. É um investimento bastante grande, confirmou Stuart Navajas, presidente da serraria Forestal Las Marías em diálogo com Bichos de Campo. Estamos falando de cerca de oito milhões de dólares para montar uma nova linha altamente automatizada. Estimamos operá-lo com dez pessoas por turno, ante as atuais vinte e cinco. Tecnologia europeia e salto de produtividade Na propriedade já começaram os movimentos para instalação da nova linha de serragem, de origem europeia, equipada com scanners tridimensionais que medem e posicionam os rolos com precisão milimétrica. Estimamos que o desempenho aumentará em oito por cento. Num setor com margens tão estreitas, esse percentual faz uma grande diferença, explicou Navajas. Além disso, destacou a incorporação de um secador contínuo de última geração, único no país. É um contrafluxo, é carregado dos dois lados, e o que sai seco é condicionado com a madeira verde que entra. Você ganha tempo, volume e qualidade. A qualidade da nossa madeira seca é incomparável, disse ele com orgulho. Uma tradição florestal de mais de meio século O espaço florestal Las Marías nasceu na década de 196 , com a implantação de 5 hectares de pinheiros e eucaliptos. Hoje, o patrimônio florestal ultrapassa os 6.7 hectares, com plantações de pinheiro Taeda, Pino elliottii, híbridos e diversas espécies de eucalipto. A serraria processa parte dessa madeira e produz cerca de 7 mil metros cúbicos anualmente, dos quais 7 % são exportados para destinos como China, Vietnã, Filipinas, Estados Unidos e América Central. O restante abastece o mercado interno, que atualmente enfrenta dificuldades devido à retração da construção e das obras públicas. O problema que temos é a logística”, admitiu Navajas. Trazemos contêineres vazios de Buenos Aires, carregamos aqui e eles voltam cheios. São quase dois mil quilômetros de frete. Pagamos cerca de três mil dólares por contêiner, enquanto levá-lo para a Malásia custa apenas quinhentos. A esperança está depositada no recém-inaugurado porto de Ituzaingó. Se conseguirmos levar a madeira para lá e reduzir o custo para dois mil dólares, todos ganhamos: a empresa e o produtor florestal. Isso pode significar quinhentos dólares a mais por hectare, estimou o empresário. Sustentabilidade e visão de longo prazo Apesar do contexto econômico incerto, o plano Las Marías é projetado para o longo prazo. A empresa possui certificação FSC para manejo florestal responsável e trabalha sob critérios ambientais e sociais que garantem a sustentabilidade da matéria-prima. As florestas são manejadas com turnos de corte de 18 a 25 anos, com melhorias genéticas, mecanização e controle ambiental permanente. Navajas garantiu. E não estou exagerando. Ninguém aqui tem o nível de automação que estamos trazendo. Quando se fala que o público costuma associar Las Marías apenas à erva-mate, Navajas sorri: A unidade florestal é a parte desconhecida de Las Marías. Queremos que saibam que também fazemos madeira e o fazemos bem. demonstrando que no mapa produtivo de Corrientes, Las Marías não só colhe folhas de erva e chá: também produz madeira de alta qualidade e valor agregado.
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